terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A viabilidade de um mundo de paz

Oppa!
       

Atualmente a guerra de egos impera sobre a sociedade. A presença da paz nesse meio extremamente competitivo é necessária para manter o bem-estar dos cidadãos que são obrigados a  viver nessa lide constante.

       Quanto mais poder alguém demonstrar que tem sobre seu(s) semelhante(s) melhor, essa é a guerra de egos. Não basta ter mais, é preciso demonstrar que está acima de algo ou alguém para finalmente conseguir alcançar a paz. Um bom exemplo disso foi a guerra que os Estados Unidos declararam ao Iraque, onde os E.U.A. e companhia praticamente destruíram toda uma nação com o argumento de que isso seria para a segurança mundial, quando só buscaram prestígio no cenário internacional.

       A dificuldade de haver paz em toda a sua plenitude ocorre pelo fato de que, para que alguém esteja bem, outro alguém não deve estar. Por exemplo, para que pessoas estejam confortadas diante de uma chaminé em um longo dia de inverno, o carvão teve que ser retirado da natureza, o que pode ocasionar problemas ambientais como o empobrecimento do solo, o que acarreta problemas para os agricultores locais.

        Além disso, a preservação da estabilidade dos indivíduos muitas vezes exige que a paz de alguém seja perturbada. Se um chefe de escritório quer ficar em paz com seus clientes e atender seus pedidos em dia, ele irá dobrar as tarefas de seus funcionários para que todos os pedidos sejam cumpridos. E para isso foi necessário diminuir o horário de almoço dos empregados..

       É praticamente inviável manter a paz sem trazer prejuízo para algo ou alguém. É necessário prestar mais atenção no próximo e nos prejuízos que ele sofrerá para que a paz reine. Talvez o conceito de paz seja relativo, e essa relatividade é a solução para o fim da lide Paz X Infelicidade alheia.

Relato de um ser culturalmente desindustrializado

De repente ouço um grito: Sou um excluído!
Respondo em igual tom, questionando: Por quê?

E eis que, devagar e baixinho, vem a resposta:
Enquanto a mídia e os sons automotivos cercados por corpos seminus deliciam-se com seus pagodes e sertanejos universitários – que, diga-se de passagem, não foram criados nem no sertão e muito menos na universidade – sinto-me um ser estranho quando, por provocação, admito, toco os clássicos do rock internacional no fundo de um ônibus lotado ao meio-dia, e todas aquelas 70 cabeças se voltam horrorizadas na mesma direção para onde há cinco minutos tocava um funk pornográfico sem incomodar a ninguém.

Saindo do exemplo e entrando na discussão, o argumento que mais utilizam para tentar me fazer aceitar a música que todos ouvem, é o fato de rock internacional não ser compreensível; e com isso, além de ignorar o fato de que eu posso perfeitamente buscar entender tais letras, eles ignoram também a completa falta de conteúdo compreensível do “tchê rêrê tchêtchê” ou do “oi, oi, oi, dança kuduro”.

Outros afirmam que devemos valorizar o que é nacional, e isto chega a ser patético, sim, pois a boca de pertence a um corpo totalmente coberto por marcas estrangeiras. Contradição óbvia.

Com estes elementos, o que gostaria de demonstrar é que hoje em dia a industrialização cultural e a massificação dos gostos atingiu um patamar tão elevado, que não apenas a “cultura” é vendida ao público, mas também todo um leque de argumentos supostamente incontestáveis para admirar tal cultura, pois além de todos ouvirem a mesma música, todos tem a mesma motivação para isto, bem como para evitar, ou até mesmo ridicularizar, tudo que escapa aos seus determinismos.

A cultura para massa adquiriu quase que consciência própria, se tornou auto eficiente a partir do momento em que foram criadas razões que sustentam o seu alienado consumo, levando a que as pessoas sequer se proponham a experimentar outros gostos, que não o da maioria, por medo de serem ridicularizados, da mesma forma que eles próprios fazem com os demais.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

NOVAS TECNOLOGIAS

As novas tecnologias estão cada vez mais sendo utilizadas pelos jovens


As Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) são as tecnologias e os métodos para as pessoas se comunicarem por meio da digitalização e da comunicação em redes (mediada ou não por computadores) para a captação, transmissão e distribuição das informações (texto, imagem estática, vídeo e som). Considera-se que o advento destas novas tecnologias (e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e setores sociais) possibilitou o surgimento da "sociedade da informação". Alguns estudiosos já falam de sociedade do conhecimento para destacar o valor do capital humano na sociedade estruturada em redes telemáticas. Em pleno século XXI em virtude da modernidade e da globalização os meios de comunicação tornaram-se essenciais para a obtenção de informação, a novidade é que a era da informática, dos computadores, celulares, câmeras fotográficas, pendrives e acesso à internet despertou a curiosidade dos jovens em se comunicar, em obter informações para poder ficar “antenado” em tudo o que acontece no mundo atual.
  Com todo esse avanço tecnológico é possível perceber que o público mais fiel na utilização dos aparelhos eletrônicos e tecnológicos é o jovem. Atualmente é difícil encontrar uma criança que não possua um celular, ou não tenha acesso à internet. O que antes se tornava quase que impossível hoje se torna real: as novas tecnologias são manuseadas com total facilidade até pelas crianças e pelos os adolescentes.  As redes sociais, utilizadas frequentemente nos celulares, tablets, notebook, computadores e Iphone estão se tornando o elo principal dos jovens com o mundo da tecnologia e da informação.

Apesar de toda a facilidade de acesso à internet e à informação, esse uso frequente pode gerar muitos transtornos, afinal, é difícil prever o impacto que essas tecnologias geram na vida social da população jovem. Podem ocorrer uma diminuição da prática de leitura e ainda reduzir as amizades e o contato físico com outras pessoas, isto é, o mundo dos jovens está tão virtual que eles podem esquecer da vida social na sua naturalidade. Por outro lado, muitas escolas já começaram a se adaptar com o meio tecnológico para incorporar a tecnologia à educação dos alunos.

Por Fernanda Sales